Discorrer ao livre acaso do pensamento; o ciúme sem objeto, os desfiles de vitalidade das coisas efêmeras… e sem nenhum valor; o porco fardado do cérebro, da mentalidade, grades por todos os lados, não há abrigo para as divagações atômicas, da constante paranóia social…
O placebo, a ritalina, a ditadura do bem-acomodado – pinturas anti-depressivas na caverna uterina da mente.
Venda de imagem, dissociação de si, a síntese da decadência humana; é o medo da vida e os sonhos de juventude feitos em pedaços pela maquinaria, parafernália inútil, câncer social.
Pacíficas ovelhas embebidas em religião, mal sabem que esperança não se compra no varejo.
O corpo se frustra com a falta de ação!
(E o vírus, o vício que embota e envena o corpo e a mente…)
Agora as ondas cerebrais não podem mais ser censuradas!
Morte aos policiais de idéias!
Morte à Máquina!
Sinto meu corpo pulsar com o Planeta, e tristeza sem fim, que se converta tristeza em fúria contra a miséria da mente.
Morte da imaginação, é pensamento implantado. É a rotina escravizadora, é a mordaça subjetiva!
Consentimento com o cárcere, e nada mais…
Televisores, ladrões do passado!
Galinhas moribundas nos campos da academia, defecando a verdade agonizante em espíritos domesticados.
Tão antigo quanto o sofrimento humano…
Usurpados e usurpadas do controle de suas próprias vidas; legiões de faces lobotomizadas lentamente caminhando rumo ao túmulo, construído quando ainda estavam em condição de feto.
O lamento de vir ao Mundo se apazigua com o mais novo modelo de felicidade do mercado.
Tudo… com atualização mensal!
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